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Como Aumentar o Engajamento dos Colaboradores aos Treinamentos Obrigatórios?

Atualizado: 16 de out. de 2024

Um dos principais desafios das áreas de T&D e DHO é aumentar o engajamento dos colaboradores aos treinamentos corporativos, principalmente os de caráter obrigatório. 


A baixa adesão ou pouco interesse dos funcionários possuem alguns motivos. Entre eles destacamos:


  1. Soluções Inadequadas: Muitas vezes por conta da "pressão" de custo e orçamento limitado, o desenvolvimento dos conteúdos são realizados utilizando formatos antiquados e não aderentes ao contexto de aprendizado do público alvo em questão; Exemplo: Ainda hoje (2024) vemos empresas produzindo cursos de cunho obrigatório aos seus colaboradores no formato de um arquivo Powerpoint "scormizado";


  2. Clareza na Aplicabilidade: Os cursos ofertados não deixam claro aos colaboradores qual sua aplicabilidade a curto prazo, ou seja, o que eles irão "ganhar" ou se "beneficiar" pela realização do treinamento;


  3. Alto Esforço Cognitivo dos Colaboradores: Com a falta de uma Andragogia adequada deixamos de evidenciar e focar no que realmente importa, "lançando" o aluno em um mar denso de informações, esperando que eles de forma autônoma consigam navegar por todos os dados e os compreenderem facilmente.


1. A Ciência do Engajamento e Atenção dos Colaboradores


Em um dos painéis virtuais do Congresso da ATD em 2020, vimos uma palestra muito interessante denominada A Ciência do Engajamento e Atenção. Nesta "curta aula", a palestrante nos introduziu duas Teorias muito interessantes, que recomendamos a todos pesquisar e explorar:


a) Teoria do Esforço Cognitivo de John Sweller;

b) Teoria da Energia Neural de Peter Killeen. 


A teoria de Sweller analisa o processamento da informação pelo nosso cérebro e como a sobrecarga da memória de trabalho afeta e limita a aprendizagem durante a instrução. Ou seja, quanto MENOR a necessidade de Esforço Cognitivo do aluno MAIOR o aprendizado.


Já a Teoria da Energia Neural trabalha no estudo da falta de controle das atividades cerebrais face a fadiga de suas unidades de processamento, que causa o esgotamento cerebral.


Em ambos os casos chegamos em um ponto em comum: o excesso de processamento da nossa memória sensorial e consequentemente da memória de trabalho levam a exaustão cerebral. 


2. Tipos de Atenção


Além do cuidado na elaboração do curso dosando adequadamente o esforço cognitivo para o aprendizado, devemos conseguir chamar a atenção do Aluno para que ele venha a se interessar pelo conteúdo. Com isso potencializaremos o aprendizado e consequentemente os resultados esperados.

Nossa atenção é acionada de 2 modos:


  • Voluntária: Quando desejamos prestar atenção pois queremos compreender mais sobre o que está ocorrendo/assunto;

  • Involuntária: Quando nossa atenção é acionada de forma involuntária, como uma buzina no trânsito ou um barulho no ambiente em que estamos;


Conseguir no início do curso passar a mensagem sobre os "ganhos" que o aluno terá ao concluí-lo fará com que ele tenha sua atenção voluntária acionada e então, seu interesse será imediato para aprender e concluir o treinamento.


Conclusões


Para viabilizar o aumento do engajamento dos colaboradores aos treinamentos corporativos obrigatórios, além de seguir As 4 Etapas para a Construção de um Treinamento Eficaz, o trabalho instrucional de planejamento e desenvolvimento deve ser minucioso para:


  1. Oferecer a melhor solução;

  2. Com a dose certa de esforço cognitivo;

  3. Clareza dos ganhos para o colaborador. 


Até o próximo artigo.


Abraços Digitais.


 
 
 

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